“Em menos de duas semanas, já impedimos três tentativas de ocupação ilegal aqui na região noroeste de Mato Grosso”
Vilhena, RO - A Polícia Militar de Mato Grosso, por meio do 8º Comando Regional, impediu nesta segunda-feira (19) uma tentativa de invasão a uma propriedade rural localizada na região da Linha Rampão, entre Vilhena e a cidade de Juína. A ação resultou na prisão de um homem armado e outras pessoas, além da apreensão de munições de diversos calibres.
A equipe da Força Tática foi acionada pelo proprietário da área, que denunciou movimentações suspeitas dentro de sua fazenda, um imóvel privado. Segundo o relato dele, dois veículos e motocicletas estariam circulando no interior da propriedade sem autorização.
Com base nas informações, a guarnição se deslocou até o local, onde encontrou rastros dos veículos e abordou um homem de 56 anos, que estava ao lado de seu carro, que havia apresentado problemas mecânicos. Durante a busca pessoal, os policiais localizaram uma garrucha de dois canos, adaptada para calibres 36 e 28.
Diante do flagrante, foi dada voz de prisão ao suspeito. Em vistoria no interior do veículo, foram encontradas diversas munições de diferentes calibres. O homem confessou à equipe que fazia parte de um grupo de aproximadamente 16 pessoas, organizadas por meio de um aplicativo de mensagens, com o objetivo de ocupar ilegalmente a área rural.
“A Polícia Militar não vai permitir esse tipo de invasão. Em menos de duas semanas, já impedimos três tentativas de ocupação ilegal aqui na região noroeste do Estado. Isso mostra o nosso compromisso com a ordem pública, a segurança no campo e a proteção do direito à propriedade privada”, destacou o Major Gleison, comandante da Força Tática em Juína.
O caso foi encaminhado para a Polícia Civil, que dará continuidade às investigações. O material apreendido também foi entregue para os procedimentos legais cabíveis.
Um portal de notícias de Juína entrevistou os envolvidos, inclusive o fazendeiro, que responsabilizou o próprio sobrinho pela invasão e revelou ter vendido a terra para um juiz da cidade de Dourados (MS).
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Fonte: Metro Juína/Juína Mais
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