Caso ocorrido em Corumbiara gera revolta na população: enquanto professora presa aguarda júri, homem suspeito do crime sexual circula em liberdade. Entenda a situação.

Mãe é Presa em Vilhena Após Atirar Contra Fazendeiro Acusado de Abusar de Filha de 6 Anos em Corumbiara. Foto: Reprodução
Vilhena, RO - Um caso que envolve violência sexual, justiça pelas próprias mãos e a revolta de uma comunidade está abalando a região de Corumbiara. Uma professora de 36 anos foi transferida para o Presídio Feminino de Vilhena após efetuar disparos contra um fazendeiro acusado de abusar sexualmente de sua filha, uma menina de apenas 6 anos.
O incidente aconteceu na última terça-feira. A mulher, que já cumpria prisão domiciliar por um crime anterior, atirou contra o produtor rural, mas não o feriu. Ela foi detida e, após prestar depoimento na Polícia Civil de Cerejeiras, foi encaminhada para a unidade penal em Vilhena, onde aguardará júri popular em regime fechado.
Enquanto a professora recua no regime prisional, a situação do fazendeiro suspeito é o centro de uma grande indignação entre os moradores de Corumbiara. Leitores e residentes questionam publicamente o motivo do homem, apontado como autor de crimes libidinosos contra uma criança, continuar circulando livremente pela cidade.
Em uma comunidade pequena, onde quase todos têm conhecimento das graves acusações, a imagem do produtor rural transitando sem impedimentos pelos comércios locais gera perplexidade e revolta. O caso, que corre sob sigilo judicial por envolver uma criança, foi confirmado extraoficialmente como a motivação para o ataque da mãe.
O episódio coloca em evidência um doloroso dilema: de um lado, uma mãe que, movida pela suposta violência contra a filha, comete um crime e é imediatamente presa; do outro, o acusado do abuso inicial permanece em liberdade, aguardando as investigações.
A professora, que leciona na zona rural de Corumbiara, agora aguarda seu julgamento pelo sistema de Justiça, enquanto a população acompanha atônita os desdobramentos de um caso que expõe feridas profundas sobre proteção infantil e a atuação da lei.
Fonte: Vilhena Online
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