Alan Diego dos Santos Rodrigues segue preso por instalação de bomba em caminhão-tanque próximo ao aeroporto em 2022. Advogada contesta decisão e afirma que cliente cumpria medidas cautelares.
Foto: Reprodução
Vilhena, RO - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues, morador de Comodoro (MT), cidade a 110 km de Vilhena, acusado de tentar explodir o Aeroporto Internacional de Brasília em dezembro de 2022.
Na decisão, Moraes acatou manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que alegou risco à ordem pública e possibilidade de reiteração delitiva. Alan Diego responde pelos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo.
Segundo a denúncia, em 12 de dezembro de 2022, Alan Diego depositou um artefato explosivo no eixo de um caminhão-tanque carregado de combustível nas proximidades do aeroporto brasiliense. O ato seria um protesto contra o resultado das eleições que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente.
O réu foi alvo das operações Lesa Pátria e Nero e está preso desde 26 de junho deste ano. Esta já é a segunda vez que Moraes nega um pedido de revogação da prisão preventiva do comodorense.
Em nota, a advogada Thaiane Blanch Benites, que defende Alan Diego, rebateu os argumentos da PGR. Ela afirmou que "todas as medidas cautelares impostas foram rigorosamente cumpridas, com esmero, comprometimento e sem qualquer intercorrência" e que não há registro de descumprimento de determinações judiciais.
A defesa sustenta que Alan Diego "não se encontrava sequer nas proximidades de Brasília/DF no período indicado" e continua buscando a "completa elucidação dos fatos e a reparação das injustiças eventualmente praticadas". O acusado permanece na unidade prisional de Comodoro.
Fonte: Vilhena Online
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