Comprador perdeu R$ 6.500 em falsa negociação de embarcação anunciada por R$ 16 mil. Caso terminou na Unisp com apreensão de arma e devolução do barco ao dono legítimo.

Foto: Reprodução
Vilhena, RO - Um motoboy de 42 anos teve uma arma apontada para sua cabeça na manhã desta quinta-feira (23) durante uma confusão envolvendo a venda fraudulenta de um barco no bairro União, em Vilhena. O autor da ameaça, que se apresentou como policial, havia caído em um golpe aplicado através do Facebook e perdeu R$ 6.500 em uma transação irregular.
De acordo com as informações, o barco havia sido anunciado legitimamente nas redes sociais por um compadre do motoboy pelo valor de R$ 16 mil. No entanto, criminosos copiaram as imagens do anúncio e ofereceram a mesma embarcação por apenas R$ 6.500, aplicando o golpe do falso anúncio que já vitimou outras pessoas na cidade.
Ao perceber que havia sido enganado após fazer o PIX, o comprador decidiu levar o barco e a carretinha como "garantia" para tentar reaver o dinheiro. Quando o motoboy questionou a ação, o homem apontou uma arma para sua cabeça e fugiu em alta velocidade com uma caminhonete Chevrolet S-10 preta, rebocando a embarcação.
O caso foi parar na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), onde a ocorrência foi registrada. Testemunhas relataram que a arma utilizada na ameaça foi apreendida pelas autoridades. O barco, que é seminovo, foi devolvido ao proprietário legítimo.
Este é mais um caso da conhecida "modalidade do falso anúncio" que continua fazendo vítimas em Vilhena, apesar dos alertas constantes veiculados na imprensa local. Os golpistas se aproveitam de imagens de produtos legítimos para oferecer mercadorias por preços abaixo do mercado, aplicando estelionatos através de transferências PIX.
O suposto policial envolvido no incidente agora responde pelas ameaças com arma de fogo, enquanto os investigadores tentam identificar os autores do golpe aplicado através das redes sociais. A polícia orienta que compradores verifiquem a autenticidade dos anúncios e evitem transações com valores significativos sem confirmação prévia da legitimidade do vendedor.

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Fonte: Vilhena Online
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