
Outra estudante a insultou idosa na portaria e ainda disse que deveriam “passar fogo nela”
Vilhena, RO - Por telefone, a adolescente de 16 anos que acabou indo parar na polícia, em Vilhena ontem, acusada de ofender servidores da Escola Estadual Álvares de Azevedo, pediu a redação para dar sua versão sobre o episódio noticiado hoje pelo site (ENTENDA AQUI).
A adolescente contou que, ao chegar meia hora depois do horário previsto para as aulas, ela e outras duas amigas da mesma idade, todas do 1º ano, foram barradas, sem terem a chance de explicar o motivo do atraso, que na verdade seria de apenas 15 minutos, considerando o prazo de tolerância.
A menor argumentou que, como a corrente da bicicleta das outras duas quebrou no trajeto, ela resolver ir a pé com elas para a escola, mas garante: outros alunos que chegaram depois foram autorizados a entrar e assistir as aulas.
A garota acrescenta que, como estava menstruando e sentindo cólicas, pediu para usar o banheiro, mas a responsável pela portaria não teria permitido. Ela também nega que tenha disparado ofensas contra a idosa, mas confirma que outra estudante a insultou e ainda disse que deveriam “passar fogo nela”.
Sobre o vice-diretor, a estudante também garante que não o chamou de “mulherzinha”, mas confessa que, quando ele negou ter impedido as alunas de entrarem nas salas, ela questionou se ele “não era homem”, já que estava se negando a admitir o que tinha feito.
Dizendo que se negou a entrar sozinha na Sala da Orientação, a entrevistada disse que a intenção era ter alguma testemunha, levantando a suspeita de que o vice-diretor, que segundo ela “grita com todo mundo”, pudesse “inventar acusações” para incriminá-la.
A adolescente disse que, quando resolveu entrar na sala, começou a gravar as falas do educador com o celular, momento em que ele tentou reter o aparelho. Ela colocou o equipamento na cintura e foi com ele para a Unisp, levada por uma viatura da PM. Aliás, essa é, segundo ela própria, sua revolta, já que respondeu sozinha por uma atitude a mesma de outras estudantes
Fonte: Folha do Sul
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