
Jornalista Júlio Olivar é autor de livros sobre a história de Rondônia
Vilhena, RO - Autor de livros sobre a história e personalidades de Rondônia, o jornalista Júlio Olivar fez revelações sobre alguns dos nomes usados para “batizar” logradouros públicos em Vilhena, cidade onde mora há 27 anos.
O nome do Hospital Regional é “Adamastor Teixeira de Oliveira”. Mas quem foi ele?
Adamastor seria um médico, um enfermeiro, um agente de saúde, alguém que contribuiu com a saúde pública? NÃO.
Adamastor NUNCA pisou em Vilhena. Era um gaúcho e pai do governador, coronel Jorge Teixeira de Oliveira, quando recebeu a homenagem no início da década de 1980.
* O hábito de homenagear parentes de políticos também aconteceu no caso da Escola Estadual Zilda da Frota Uchôa.
Outra personagem anônima que foi mãe de José Renato da Frota Uchôa, um membro do Tribunal de Contas de Rondônia, braço direito de Teixeirão e que sonhava ser governador.
Atualmente, o estabelecimento tem o nome de Colégio Tiradentes, da Polícia Militar.
* Avenida Marques Henrique. O personagem é “tão conhecido” que escreveram seu nome errado nas placas e até no GPS.
A homenagem é ao ex-governador João Carlos Marques Henriques (com s no fim). Na época, década de 1970, era permitido dar nomes a logradouros de pessoas vivas. Assim, o político foi reconhecido porque foi ele quem assinou o ato elevando Vilhena a distrito em 1969.
Fonte: Folha do Sul
Nenhum comentário