Professora que levou assassino do filho a júri popular em Vilhena o confronta antes da condenação: “e agora, cadê a sua facção?” - VILHENA ONLINE - NOTÍCIAS DE VILHENA E RONDÔNIA -->

Professora que levou assassino do filho a júri popular em Vilhena o confronta antes da condenação: “e agora, cadê a sua facção?”

Share:
Faccionado conhecido como “Vudu” foi sentenciado a 22 anos de cadeia

Vilhena, RO - Duas mulheres, cada uma com sua dor, ficaram frente a frente nesta segunda-feira, 14, quando foi levado a júri popular, no Fórum desembargador Leal Fagundes, em Vilhena, o autor de um crime violento, registrado no dia 22 de novembro de 2023.

Enquanto a professora Alecçandra Toledo, mãe da vítima, o jovem Lorenzo Toledo de Arruda, com 22 anos na época, assassinado a tiros na posta de sua casa, chorava por nunca mais poder vê-lo, a mãe do assassino, Rennilson Pereira da Silva, lamentava a condenação dele a 22 anos de cadeia (ENTENDA AQUI o papel crucial de Alecçandra para garantir a condenação do acusado).

Pela primeira vez desde o homicídio, “Vudu”, como é conhecido o assassino, que foi trazido do presídio Urso Branco, em Porto Velho, para ser julgado em Vilhena, admitiu ter matado Lorenzo. A confissão foi feita quando o defensor público que atuava em seu favor perguntou sobre a autoria dos disparos fatais, pedindo que ele respondesse “sim” ou “não” se era o atirador.

A própria Alecçandra também foi ouvida durante o julgamento e surpreendeu, ao confrontar o assassino de seu filho, dizendo a ele: “você está tendo a oportunidade de pagar pelo crime, e com isso quem sabe se arrepender e mudar. Por sua causa, o Lorenzo não teve essa chance”.

Mesmo o réu exibindo um comportamento debochado, rindo e encarando a educadora o tempo todo, ela disse que, embora ele deva pagar pelo mal que fez, “humanamente, eu perdoo você”. A mãe do faccionado passou o tempo todo em prantos.

Ainda se dirigindo ao criminoso, a professora o indagou: “e agora, o que a sua facção vai fazer por você?”. Após a decisão dos jurados, a juíza que presidia o julgamento dosou a pena do acusado em 22 anos de prisão, sem direito de recorrer em liberdade. O faccionado da TDR deverá retornar para o presídio da capital onde já estava cumprindo pena.

Fonte: Folha do Sul

Nenhum comentário