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No Dia da Mentira, empresas reforçam que transparência vale mais do que promessas vazias

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Negócios que adotam a verdade como princípio constroem reputações sólidas, aumentam a confiança e reduzem a rotatividade

No Dia da Mentira, empresas reforçam que transparência vale mais do que promessas vazias

Vilhena, RO - Em um ambiente onde a ética influencia diretamente a decisão de compra, a transparência passou de diferencial a exigência.

Segundo o Observatório do Terceiro Setor, 77% dos brasileiros preferem consumir de empresas socialmente responsáveis. Esse dado reforça o valor de práticas empresariais baseadas em verdade, especialmente em datas como o 1º de abril, símbolo da mentira.
“Mentir, mesmo que seja uma ‘mentirinha’, compromete o futuro do negócio. A verdade é o que constrói reputação”, afirma Cristiano Corrêa, CEO da Ecoville.
Relações institucionais fortalecidas pela conduta ética

Empresas que mantêm canais abertos com órgãos reguladores ganham reconhecimento e segurança jurídica.

Na área da saúde, Rafael Schinoff, CEO da Padrão Enfermagem, destaca: “Desde o começo, optamos por sermos completamente transparentes com os órgãos regulatórios, como o Ministério Público do Trabalho. Isso nos trouxe credibilidade e autoridade no setor.”
Franqueados mais engajados com informações claras

Modelos de franquia com COFs detalhadas e comunicação objetiva reduzem ruídos e fortalecem a adesão de parceiros alinhados à cultura da marca.

“Apresentamos todos os pontos para que o franqueado entenda de fato o negócio”, afirma Angelo Donaton, CEO da Lavô. “Esse processo filtra perfis e resulta em baixos índices de rotatividade.”

Cultura interna mais forte com gestão aberta

Compartilhar metas, resultados e desafios com funcionários amplia o senso de pertencimento.
“Decidimos abrir os números da empresa para todos os colaboradores”, conta Guilherme Mauri, da Minha Quitandinha. “Isso criou um ambiente de confiança, onde cada um entende seu papel no crescimento.”
Relação com o cliente baseada na confiança

Empresas que evitam promessas irreais e prezam por soluções realistas constroem vínculos de longo prazo com seus consumidores.
“Durante a pandemia, escolhemos comunicar abertamente à equipe os desafios na cadeia de suprimentos. Isso fortaleceu nosso time e manteve a credibilidade”, afirma Leonardo dos Anjos, da Anjos Colchões & Sofás.
Foco regional e proximidade com o público

Valorizar a força de trabalho local fortalece a identificação da comunidade com a marca.
“Contar com profissionais da própria comunidade faz toda a diferença, pois compreendem as necessidades específicas do local”, afirma Elton Matos, CEO da Airlocker. “A verdade gera credibilidade.”
Comunicação direta com franqueados e times

Ferramentas como lives mensais e podcasts internos promovem um ambiente colaborativo.
“Criamos canais permanentes com os franqueados. Neles, todos podem opinar, compartilhar ideias e saber das novidades direto da fonte”, afirma Felipe Buranello, da Maria Brasileira.
Vendas conscientes e sem promessas ilusórias

Negócios que atuam com saúde e estética evitam prometer resultados milagrosos, apostando em ciência e clareza.
“No Emagrecentro, priorizamos tratamentos personalizados e realistas, sem prometer soluções milagrosas”, destaca Dr. Edson Ramuth.
Mirelle Ruivo, fundadora da Mulherez, reforça: “Mentir sobre resultados ou iludir alguém não faz parte da nossa filosofia.”

Ética como critério inegociável nas operações

Negócios que recusam práticas desleais ou fraudulentas reforçam sua autoridade no mercado.
“Frequentemente somos colocados à prova por empresas que tentam burlar normas. Reafirmamos nosso compromisso com a ética”, afirma Juciano Massacani, da GraalSeg.
Renata Barbalho, da Espanha Fácil, completa: “Já recusei oportunidades de venda por não compactuar com promessas impossíveis de cumprir.”

Cultura do exemplo e coerência do discurso

Lideranças que praticam aquilo que comunicam fortalecem a imagem institucional.
“A base da nossa relação com a equipe e os clientes é a transparência. Pequenas omissões afetam diretamente a confiança”, afirma Luis Fernando Carvalho, da Homenz.
Lucas André, da Fast Tennis, complementa: “Transparência não é ofensa. É coerência entre o que se fala e o que se pratica.”

João Piffer, da PróRir, resume: “Sempre que vejo algo ‘bom demais para ser verdade’, acendo um alerta. Aqui, não praticamos autoengano.”

Fonte: Carta Capital

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