Apenas um dos réus foi julgado pelo segundo crime: tentativa de homicídio

Entenda os detalhes do julgamento dos envolvidos na morte de Juninho Laçador e por que a tentativa de homicídio contra Carlos Marino, amigo da vítima, teve menos repercussão. ( Foto: Folha do sul)
Vilhena, RO - O julgamento dos acusados pela morte de Carlos Pedro Garcia dos Santos Júnior, conhecido como "Juninho Laçador", trouxe à tona uma questão pouco explorada pela mídia: a tentativa de homicídio contra Carlos Marino Ramos de Oliveira, então com 18 anos, que estava com a vítima no momento do crime.
Os Condenados e as Penas
Os primeiros a serem julgados foram Fellype Gabriel Campos da Silva, contratante do crime, e Kaio Cabral da Silva Pinho, o pistoleiro executado. Fellype recebeu 23 anos de prisão, enquanto Kaio, por ter efetuado os disparos, foi condenado a 25 anos – sendo o único punido pela tentativa de homicídio contra Carlos Marino.
Na semana passada, Ana Clara Messias Marquezini, acusada de ser a mentora do assassinato, também foi sentenciada a 23 anos de prisão, mesmo negando participação no crime.
Carlos Marino, amigo de Juninho, foi baleado na mesma ação, sofreu graves ferimentos e precisou passar por cirurgia. No entanto, apenas Kaio foi responsabilizado pela tentativa de homicídio contra ele.
Os jurados entenderam que Ana Clara e Fellype não assumiram o risco de ferir Carlos Marino, resultando na absolvição deles nesse ponto por 4 votos a 3.
A Arma do Crime e a Versão de Fellype
Fellype afirmou que Ana Clara teria furtado a pistola 9 mm usada no crime de dentro da picape de um frequentador do rancho de sua família – informação que não foi comprovada. Ele também confessou que a arma foi jogada em uma lagoa após o crime, mas nunca foi recuperada. A perícia balística confirmou que as balas que mataram Juninho eram do mesmo calibre.
Destaques do Caso:
- Kaio, o executor, foi o único condenado pela tentativa de homicídio contra Carlos Marino.
- Ana Clara negou envolvimento, mas foi sentenciada a 23 anos.
- A arma do crime nunca foi encontrada, mas a balística confirmou o calibre.
O caso continua gerando debates sobre a cobertura midiática e a justiça penal.
Fonte: Vilhena Online
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