
Escorado na legislação, o Grupo Chavantes tem lidado com um problema que é cultural da saúde do Cone Sul de Rondônia
Vilhena, RO - O FOLHA DO SUL ON LINE acompanhou o desdobramento do episódio envolvendo uma moradora de Cerejeiras que, na tarde de ontem, foi “deixada” no Hospital Regional de Vilhena, e o caso acabou indo parar na polícia, com médicos das duas cidades trocando acusações entre si (ENTENDA AQUI).
O FOLHA DO SUL ON LINE confirmou junto ao Grupo Chavantes, responsável pela gestão do Hospital Regional de Vilhena, onde a mulher de 71 anos foi mantida até hoje pela manhã, que ela já foi encaminhada para um hospital da cidade de Ji-Paraná, segundo informação extraoficial passada pelo motorista que a retirou da unidade.
O “resgate” da idosa foi feito hoje por uma equipe da prefeitura de Cerejeiras, que fez a regulação dela e a levou para exames cardíacos e pulmonares na unidade ji-paranaense que a recebeu.
A falha no trato com a anciã teria sido da Secretaria de Saúde de Cerejeiras, que poderia ter diagnosticado o problema respiratório antes de trazê-la para Vilhena, onde ela se consultou com um cardiologista. No HRV não são feitos os exames indicados para o caso da paciente.
Escorado na legislação, o Grupo Chavantes tem lidado com um problema que é cultural da saúde do Cone Sul de Rondônia: a “ambulancioterapia”, que consiste em tratar o paciente através da remoção, sem diagnosticar a enfermidade e fazer a regulação para o destino correto.
Fonte: Folha do Sul
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