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ASSISTA: ex-morador de Vilhena é entrevistado nos Estados Unidos e vídeo viraliza com mais de 100 mil visualizações

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Trabalhando na construção civil há um ano, ex-morador de Vilhena comenta rotina, salário e dá conselho a quem deseja morar na “Terra do Tio Sam”

Vilhena, RO - Um vilhenense morando nos Estados Unidos, identificado apenas como “Carlos”, viralizou nas redes sociais Facebook e Instagram ao ser entrevistado pelo influenciador Fernando Cardoso de Aguiar, conhecido como “Fernando de Rondônia”. Contando detalhes sobre sua nova vida na América do Norte, valores que recebe, dificuldades que enfrenta, e dando conselhos para os que desejam tentar ganhar dinheiro por lá, Carlos já foi visto por mais de 150 mil pessoas.

Em Vilhena o trabalhador revela ter desempenhado duas profissões ao mesmo tempo para manter as contas da casa em dia, já que é casado e tem uma filha. “Em Vilhena eu era um ‘faz tudo’. Trabalhava de vigilante e motoboy, ao mesmo tempo. Também vendida batatinha ‘chips’ nas ruas. Agora está fazendo um ano e dois meses que estou aqui. Vim com a família para Nova Orleans. Eu trabalho na construção civil e ela na limpeza. Consigo tirar até 120 dólares por dia”, explica o vilhenense.

Durante a entrevista informal, gravada na calçada mesmo, em frente uma obra na qual Carlos trabalha, o vilhenense conta os aspectos mais difíceis da mudança de país. “Basicamente é me adaptar com o clima, com a cultura totalmente diferente. Não é fácil estar aqui não, não é muito fácil não. A gente sente saudade também da terra da gente, como se diz. A cultura é diferente. É bom estar em casa”, admite.

Quando perguntado sobre o conselho que dá àqueles que desejam se mudar para os “states”, Carlos não economiza no tom de realismo. “Pensa bem. Principalmente quem tem família, quem quer passar pelo ‘cai-cai’ (tática que envolve o imigrante se entregar às autoridades norte-americanas de propósito e tentar a sorte na Justiça para permanecer no país). Tem que ter um psicológico muito bom, porque se tem filho pequeno, é muito judiado. As crianças sofrem”, comenta.

“Mando um alô lá para o pessoal de Vilhena lá, de Rolim de Moura também, que é o lugar que eu morei lá também. Tem muitos amigos lá. E Vilena também tem bastante amigos lá, né? O pessoal do Motoboy, o pessoal lá das avenidas onde eu passava vendendo batatinhas, chips lá. Muitos me conhecem lá. Manda alô para o pessoal. Com meus irmãos que estão lá também, em Rondônia, com meu pai também. Minha família mora tudo lá”, diz o migrante na gravação.

Veja o vídeo na íntegra abaixo.






Fonte: Folha do Sul

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