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Usuários da Ciretran de Vilhena enfrentam dificuldades com lentidão e instabilidade no sistema; chefe do órgão na cidade comenta

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Além dos problemas técnicos, o usuário também criticou o horário de funcionamento da Ciretran

Vilhena, RO - Usuários da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Vilhena têm enfrentado problemas recorrentes no atendimento, devido à lentidão e frequentes quedas no sistema do órgão estadual. Segundo denúncia encaminhada à reportagem, um usuário relatou a frustração com a precariedade do serviço, mencionando que o problema se agrava com a ausência total de sinal em momentos críticos.

“Infelizmente, a realidade para todos que utilizam o serviço é de constante travamento no sistema, quando não ocorre uma queda completa do sinal, como é o caso mais uma vez neste momento”, afirmou o denunciante, que utiliza os serviços do órgão regularmente.

Além dos problemas técnicos, o usuário também criticou o horário de funcionamento da Ciretran, que atende o público das 7h30 às 13h30. “Para mim, o problema começa com o horário de atendimento. Esse horário limitado impede que muitas pessoas, que trabalham em horário comercial, consigam resolver suas pendências com o órgão sem precisar ausentar-se do serviço”, destacou ele, sugerindo que o período de atendimento seja ampliado para maior comodidade dos cidadãos.

A reportagem ouviu o chefe da Ciretran de Vilhena sobre as situações citadas. Gustavo Ozeika Coelho explicou que a lentidão é justificável, considerando que todas as Ciretrans do Estado abastecem o servidor central em Porto Velho, e quanto maior a quantidade de serviços, de ações que estão sendo executadas, mais lento fica o processamento de dados.

“O sistema que o Detran usa chama-se Detrannet, é um sistema bastante confiável e eficaz. Para que ocorram as operações de transferência de propriedade, primeiro emplacamento, emissão de documento, emissão de CNH, enfim, da execução dos serviços, ele necessita conversar, trabalhar em conjunto com diversos outros sistemas externos, como o BIN (Base de Índice Nacional), com o SNG (Sistema Nacional de Gravames) e SEFIN (Secretaria de estado das Finanças); quando um desses sistemas cai, derruba o nosso também”, explicou Coelho, revelando ainda que ocorrências de rompimento de cabos de fibra ótica e os frequentes ataques de hackers, também são motivos para que o sistema caia.

No entanto, Coelho disse que não é possível mensurar com que frequência as quedas ocorrem. “Às vezes passam-se meses sem cair o sistema, e temos períodos que as quedas ocorrem mais próxima uma vez da outra”, disse afirmou Coelho ponderando que entende a insatisfação que esses episódios causam nos usuários do órgão.





Fonte: Folha do Sul

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