Dos 458.431 domicílios rondonienses, 44,3% são mantidos por mulheres; apesar do crescimento, o estado é o que apresenta o menor índice no país
Vilhena, RO - Dados do Censo 2022 apontam um aumento significativo, nos últimos 12 anos, do número de unidades domésticas sob a responsabilidade de mulheres. Conforme o Censo de 2022, 50,9% dos lares no Brasil são mantidos por homens (37 milhões) e 49,1%, mulheres (36 milhões). Uma mudança enorme em relação a 2010, quando o percentual de homens responsáveis (61,3%) era substancialmente maior que o de mulheres (38,7%).
A tendência de crescimento de lares liderados por mulheres foi observada também em Rondônia. O Estado com menor índice de domicílios com mulheres no comando, subiu quase 12 pontos percentuais em 12 anos.
Conforme os números do Censo 2022, 44,3% dos lares rondonienses são mantidos por mulheres, um aumento de quase 11,9% em relação ao Senso de 2010 quando esse número era de 32,4%. Além de Rondônia, apenas Santa Catarina, com 44,6%, está abaixo dos 45% de domicílios com liderança feminina.
O crescimento do número de domicílios comandados por mulheres foi registrado em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. Em dez Estados, mais da metade dos lares são liderados por mulheres. São eles: Pernambuco (53,9%), Sergipe (53,1%), Maranhão (53%), Amapá e Ceará (52,9%), Rio de Janeiro (52,3%), Alagoas e Paraíba (51,7%), Bahia (51%) e Piauí (50,4%).
Além desses dez Estados, outras quatro unidades federativas (Amazonas, Distrito Federal, Rio Grande do Norte e São Paulo), aparecem com índice maior do que a porcentagem nacional que é de 49,1%.
Os dois municípios que registraram os maiores crescimentos de lares liderados por mulheres nos últimos 12 anos foram Ceará e Alagoas, com um aumento de 13,3% e 13,2% respectivamente.
O dado curioso foi registrado no Amazonas. Conforme os dados do Censo 2022, no maior Estado brasileiro em extensão territorial, a porcentagem de dos lares mantidos por mulheres é a mesmo dos domicílios mantidos por homens: 50%.
Foto: Agência Brasília
Fonte: Folha do Sul
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