Crime que deixou um morto e um sobrevivente aconteceu no final de 2022
Vilhena, RO - Decisão da juíza Liliane Pegoraro Bilharva, titular da 1ª Vara Criminal de Vilhena, datada do dia 24 de outubro de 2024, traz detalhes do julgamento de um crime que abalou o Cone Sul de Rondônia em 2022, e que teve como vítima um rapaz de apenas 23 anos, identificado como Carlos Pedro Garcia dos Santos Júnior, conhecido como “Juninho Laçador” (FOTO)
O crime, cometido no final daquele ano, teve um sobrevivente, que foi atingido no pulmão, no intestino e na bexiga, pelos tiros que mataram o amigo dele. Os dois jovens baleados estavam a bordo da picape atacadas pelos assassinos, que teriam sido motivados por razões passionais e agido a mando da ex-namorada da vítima (ENTENDA AQUI).
Parentes das duas vítimas do ataque (a sobrevivente e a que foi a óbito), constituíram advogados que atuarão como assistentes de acusação junto ao Ministério Público. Os três personagens que enfrentarão o júri daqui a menos de um mês estão presos desde a data do crime.
Serão levados a júri popular, marcado, segundo a decisão da magistrada, para o dia 29 de novembro de 2024, às 08h30min, no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena, os três apontados como participantes do assassinato: Fellype Gabriel Campos da Silva (suposto contratante do asssassino), Kaio Cabral da Silva Pinho (acusado de ser o autor dos disparos) e Ana Clara Messias Marquezini, que era ex-namorada da vítima e teria tramado o ataque fatal.
Uma série de detalhes constam do planejamento do júri, inclusive preocupações com a segurança do local da sessão e a oitiva de testemunhas por videoconferência. A previsão é que o resultado só saia depois de alguns dias de debates. Importante destacar que a defesa dos réus apresentou uma série de recursos e alguns, envolvendo Ana Clara, ainda estão pendentes.
Ao procurar o MP, responsável por denunciar os três acusados, o FOLHA DO SUL ON LINE recebeu a seguinte resposta: “O promotor responsável pelo caso informou que tudo indica que o julgamento será realizado, porém, ele informa que alguns recursos estão pendentes de análises, e estes podem resultar na suspensão do processo. O MP acompanha com zelo e cautela, dada a repercussão do julgamento, e dadas as informações sensíveis que pairam em segredo de justiça”.
Fonte: Folha do Sul
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