Existem indícios de que mortes teriam sido causadas pelo homem
Vilhena, RO - A reportagem entrevistou por telefone nesta segunda-feira, 19, uma comerciante de Colorado do Oeste que era amiga da jovem Camila Furtado Alves da Silva, de 21 anos, que na manhã de sábado, 17, morreu atropelada no KM 394 da BR 364, em Cuiabá (MT).
De acordo com informações obtidas por este site junto à Polícia Civil de Mato Grosso, que registrou o caso como “homicídio culposo na direção de veículo”, Camila e um homem de 29 anos, identificado como Welington de Miranda estavam discutindo no acostamento da rodovia, quando acabaram entrando na pista.
No relato enviado ao site, a instituição mato-grossense diz que o veículo que causou as duas mortes não foi identificado, mas esclareceu que a garota ficou caída no meio da pista, enquanto o homem foi encontrado no acostamento. Ambos morreram antes da chegada do socorro médico, que naquele trecho é prestado pela Rota Oeste, empresa que detém a concessão para explorar a BR 364.
A amiga com quem a redação conversou disse que, na sexta-feira, 16, após Camila publicar em seu grupo no WhatsApp a frase “Partiu Cuiabá”, as duas dialogaram. “Ela disse que tinha conhecido esse rapaz pela internet e estava viajando para encontra-lo pessoalmente”.
A entrevistada disse ainda que, no mesmo dia em que chegou à casa de Welington, Camila “não encontrou o que esperava”, decidindo então retornar para Colorado. Ela estava aguardando um taxi, quando acabou sendo vítima do estranho acidente.
A amiga disse ter ouvido duas versões: numa, o suposto pretendente da jovem teria se abraçado a ela e se atirado na frente do veículo, causando a morte proposital dos dois; outra dá conta de que Camila teria reagido ao ataque, fazendo com quem ambos fossem atingidos.
As fotos do casal foram retiradas dos perfis de ambas as vítimas do atropelamento nas redes sociais. Camila deixa duas crianças, ambas pequenas, e ainda não há informações sobre o sepultamento dela, cujo corpo a família estaria indo buscar na capital mato-grossense.
Fonte: Folha do Sul
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