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PF e Forças de Segurança combatem crimes ambientais e grilagem em RO

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Foto: Assessoria
Vilhena, RO - A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (5/6), Dia Mundial do Meio Ambiente, a Operação Retomada III, para combater crimes ambientais na região oeste de Rondônia, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), o Exército Brasileiro (EB) e a Força Nacional (FN).
A ação contou com 7 Policiais Federais, 3 Agentes da FUNAI, 2 Agentes do IBAMA, 3 Policiais da FN e 75 Militares do 6º Batalhão de Infantaria de Selva do EB, além de ser acompanhada por um representante do Ministério dos Povos Indígenas (MPI).
Em Nova Mamoré/RO, foi desmantelada uma empresa madeireira que supostamente beneficiava madeiras obtidas ilegalmente das Terras Indígenas Ribeirão e Igarapé Lage. As atividades já haviam sido embargadas pelo IBAMA no final do ano passado, mas a empresa continuava a operar clandestinamente.
Diante da reiteração da atividade ilegal, foram apreendidos e removidos do local 1 gerador e maquinário pesado para beneficiamento de madeira, avaliados em cerca de R$ 2 milhões. Também foram apreendidos cerca de 140 metros cúbicos de madeira, avaliados em R$ 70 mil.
Na Terra Indígena Igarapé Lage, a ação visou a repressão a crimes de grilagem de terras e crimes ambientais, especialmente o desmatamento ilegal.
Foram retirados 3 invasores que não possuíam autorização dos indígenas ou da FUNAI para acessar a área. Foi apreendida madeira extraída ilegalmente do local. Também foram destruídas plantações clandestinas e arrecadados cerca de 500 kg de alimentos cultivados ilegalmente, que foram adequadamente destinados.
A Operação Retomada III é a quinta operação da Polícia Federal na TI Igarapé Lage no ano de 2024. A área desmatada no local alcança 840 hectares, correspondendo a aproximadamente 800 campos de futebol. Os invasores haviam criado um grande corredor de ponta a ponta da reserva, com extensão de aproximadamente 20 km, além de construir várias pontes, uma delas com mais de 240 m de extensão. Todas essas estruturas foram destruídas nas ações realizadas ao longo do ano.
Também foram verificadas a divisão e a demarcação ilegal de parte da TI Igarapé Lage em cerca de 100 lotes, configurando a prática de grilagem de terras.
Os responsáveis podem ser condenados por invasão de terras públicas com intenção de ocupação e por desmatamento clandestino em área pública, sujeitos a penas de detenção por até 3 anos e de reclusão por até 4 anos, respectivamente.
O nome da operação refere-se ao conjunto de ações realizadas na Terra Indígena Igarapé Lage até a total retomada da área.
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Fonte: Assessoria


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