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ASSISTA: em Vilhena, oficiala de justiça publica vídeo nas redes sociais e expõe riscos que a categoria enfrenta para cumprir mandados

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“Não silencie, tá sofrendo violência, denuncie”, aconselhou Thaís

Vilhena, RO - Há 10 anos atuando na função em Vilhena, a oficiala de justiça Thaís Costa Marques Ninomiya Gaiga gravou um vídeo para denunciar as ofensas dirigidas a ela por um homem que seria intimado para responder na justiça pela acusação de violência doméstica.

A gravação foi feita na sexta-feira, 14, após Thaís registrar Boletim de Ocorrência na Polícia Civil contra o homem para quem ela ligou a fim de lhe entregar o documento. Ao ser informado sobre o motivo da intimação, o homem chamou a companheira que tinha lhe denunciado de “rapariga”, estendendo o xingamento à própria oficiala.

Thaís disse que após publicar o vídeo nas redes sociais, conseguiu entregar a intimação e, mesmo acompanhada por policiais, viu o acusado de violência doméstica jogar o papel no chão e disparar ofensas mais uma vez. “Não silencie, tá sofrendo violência, denuncie”, aconselhou às mulheres, lembrando que em alguns casos a violência verbal é pior que a física.

A vilhenense destaca que oficiais de justiça correm riscos diariamente, tanto que nas situações mais perigosas, pedem ajuda da Polícia Militar. Ela própria fez questão de agradecer a corporação, mas argumentou que nem sempre é possível receber esse apoio em outras cidades de Rondônia, onde o efetivo é menor.

Em entrevista, Thaís explicou as funções da categoria: executar de ordens judiciais, tais como citações, intimações em processos cíveis e criminais; penhoras, arrestos, afastamentos do lar no caso da Lei maria da Penha e prisão de devedores de alimentos.

A servidora também revelou que, via de regra, os oficiais trabalham sozinhos e desarmados. “Cumprimos mandados em diversos ambientes, tanto na zona urbana, quanto na área rural; estamos expostos continuamente a situações de riscos e agressões verbais (como no meu caso) por cumprirmos o nosso trabalho no ambiente externo. A Polícia militar está sempre disponível em atender, mas não é a realidade dentro do Estado devido a quantidade de situações de risco”

CLIQUE ABAIXO e assista o vídeo.








Fonte: Folha do Sul

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