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Transportadores estão levando cerca de 8 horas para superar um trecho de 200 km
Vilhena, RO - Um dos pilares da sustentação da cadeia produtiva em Rondônia é o transporte, seja de insumos, matéria-prima para a indústria, ou o produto manufaturado direcionado ao consumidor final.
E para que esse pilar não se torne o elo fraco de uma corrente que precisa estar em equilíbrio, a conservação das rodovias, as artérias que levam e trazem toda a produção, seja primária ou manufaturada, ofereçam condições de trafegabilidade aos transportadores.
Mas não é isso que tem ocorrido com duas importantes rodovias no Cone Sul de Rondônia. Caminhoneiros denunciam que trechos da “Rodovia do Boi” e da “Rodovia da Soja” não oferecem a mínima condição aos usuários.
Conforme o dono de caminhão ouvido pelo FOLHA DO SUL ON LINE, o trecho crítico da RO 370, a Rodovia do Boi, fica entre Corumbiara, passando pelo secador da AGR, e da Fazenda Carolinas, sentido “Trevo da Pedra”, que leva a Chupinguaia e ao Parecis. Já o trecho crítico da “Rodovia da Soja” está entre o Secador da AGR, passando pela Serra do Bosco até Parecis.
De acordo com o relato do transportador, devido às más condições da rodovia, o percurso de cerca de 200 km que poderia ser feito em um tempo muito menor, está demorando mais de 8 horas. “Além da demora ainda existe o custo. Em média há um aumento de consumo de combustível de cerca de 40% a mais por viagem. Sem contar o desgaste dos caminhões e a perda com pneus que estouram patinando no seco, pois a terra solta não deixa os caminhões subirem”, disse o entrevistado, que ainda alertou sobre o perigo acidentes, devido as péssimas condições da estrada e citou o exemplo do caminhão boiadeiro que tombou no último domingo (VEJA VÍDEO ABAIXO)
Os principais produtos transportados pelas duas rodovias têm ligação direta com o agronegócio. Trata-se da tríade calcário, gado e grãos, principalmente soja.
Segundo o denunciante, há mais de dois anos eles vêm pedindo providências ao DER, órgão responsável pela conservação das rodovias estaduais, sem qualquer providência ser tomada para sanar o problema.
“Queremos condições dignas para trabalhar”, cobram os transportadores, que por vezes se veem obrigados a pernoitarem em meio ao nada porque ficaram atolados ou o caminham quebrou devido à falta de conservação daquelas rodovias.
“Nós também somos agro”, afirmam, quase como um desabafo e na esperança de que as autoridades olhem para aquelas rodovias e percebam a importância que elas têm, não apenas para a região, mas para todo o estado.
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Fonte: Folha do Sul
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