“Não vai trazer o meu filho de volta, mas foi feita justiça”, disse mãe da vítima
Vilhena, RO - Sob forte esquema de segurança e com o plenário do Fórum de Colorado do Oeste lotado, foram levados a júri popular na noite de ontem os três acusados de envolvimento em um crime violento que abalou o Cone Sul de Rondônia no ano de 2022.
Num julgamento que durou mais de 12 horas, os acusados de participação na morte do vereador Thiago Vieira dois anos atrás foram condenados. O parlamentar, de família pioneira em Colorado, foi vítima de um crime passional, em sua casa, antes de completar 39 anos de idade.
Dois meses após o homicídio, todos os envolvidos no caso foram presos: o mandante, o pistoleiro e o motorista de aplicativo que levou o matador até o endereço do vereador, que ainda tentou escapar da execução .
No ano passado, ao divulgar o caso em sua página oficial na internet, o Ministério Público, a quem coube denunciar os autores do crime, publicou detalhes do episódio, dando os nomes dos acusados e explicando o que cada um havia feito.
Ao final do julgamento, que terminou por volta da meia-noite de ontem, o mandante do homicídio, Adilson Cardoso de Cerqueira Santos, foi condenado a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão; o assassino, Bruno Felipe Feliz Guimarães, um jovem mecânico contratado em Vilhena, pegou 18 anos de cadeia; e o motorista que dirigiu o carro do pistoleiro, Eugênio Alves Vieira, recebeu pena de 15 anos.
Em conversa com o jornal, a aposentada Tereza Monteiro Vieira, de 68 anos, mãe de Thiago, que acompanhou o julgamento, disse ter ficado satisfeita com as condenações: “não vai trazer o meu filho de volta, mas foi feita justiça”.
Fonte: Folha do Sul
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