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Há uma semana em Vilhena, acreano de 26 anos leva vários tiros, mas sobrevive; pai e filho foram presos e confessaram tentativa de execução

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Vítima foi levada para região de mata, onde seria morta a tiros

Vilhena, RO - Na madrugada deste sábado, 11, ao ser acionada para atender uma ocorrência de tentativa de homicídio, uma guarnição da Polícia Militar chegou ao bairro Moysés de Freitas, em Vilhena, onde encontrou um homem de 26 anos com várias perfurações de bala pelo corpo.

O rapaz ferido admitiu ser usuário de drogas e contou ter ido a uma boca de fumo na avenida Dedimes Cechinel para comprar crack. Recebido pelo homem que comanda o estabelecimento, o dependente químico teria ouvido dele que, como havia chegado recentemente em Vilhena, teria que ir em determinado local e “matar um cara”.

Acreditando que precisaria mesmo assassinar alguém para poder comprar o entorpecente (uma exigência da facção criminosa que controla o tráfico naquela região da cidade), o rapaz que havia chegado do Acre há uma semana foi com o “boqueiro” de 40 anos e o filho dele, de 18, até uma área de mata no bairro Cidade Verde 2. Ele observou que pai e filho estavam com armas de fogo nas mãos.

Mirando na cabeça da vítima, os dois assassinos dispararam, atingindo-o no crânio, no tórax e nos braços. Mesmo ferido gravemente, o acreano conseguiu correr, escapando de outros tiros, e pedir ajuda na casa de uma garota de 21 anos, que ligou para a Polícia.

Após uma equipe do Corpo de Bombeiros resgatar o sobrevivente e levá-lo para receber atendimento médico, a guarnição foi até a boca de fumo. Quando os militares chegaram ao local, o homem que havia tentado matar o rapaz na companhia do próprio filho, tentou fugir, mas foi dominado. Na cintura dele foi encontrado o revólver calibre .32 com numeração raspada usado para cometer a tentativa de homicídio.

Na “boca” também estava o outro envolvido no crime, tentando se livrar da arma que usou para balear o acreano. Também havia três adolescentes na casa, e com eles, além de porções de drogas, tinha também dinheiro, ferramentas, celulares e a bicicleta do rapaz que sobreviveu aos tiros.

Questionado sobre como os fatos aconteceram, o garoto matador que agiu junto com o pai gravou um vídeo contando que a vítima foi até sua residência. Ali, ele e o pai o convenceram a deslocar até uma mata próxima. Ele assumiu que os dois tentaram executar a vítima, que aparentemente escapou porque os dois assassinos pensaram que ela estava morta, antes de começar a correr.

Um dos adolescentes explicou que o dinheiro encontrado em seu poder era oriundo da venda de drogas. Também contou que ficavam todos juntos no local, e que o pai dele esse, determinava uma função para cada um: um realizava a entrega do entorpecente e o outro recebia o dinheiro correspondente.

Diante da confissão e das provas colhidas, o pai, o filho e os adolescentes foram apresentados na Unisp, junto com as armas e as drogas apreendidas.





Fonte: Folha do Sul

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