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Em Vilhena, prefeito encara o DNIT, executa obra para desafogar trânsito e prepara novos acessos a rodovia federal

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“Nós acreditamos que há aí uma competência concorrente em dar manutenção e ajustes nos acessos da rodovia”

Vilhena, RO - Para tentar “desafogar” o trânsito num dos trechos com o maior fluxo de veículos na região central de Vilhena, a Secretaria Municipal de Trânsito começou uma obra emergencial que já provocou reação do DNIT, órgão federal responsável pela BR 364, que cruza toda a extensão da cidade.

Apesar das ameaças feitas pelo DNIT, que tentava embargar os serviços, o trabalho não parou e está na fase final: trata-se do “alargamento” das faixas por onde veículos descem da BR para a avenida Marques Henrique, e vice-versa.

“Estamos fazendo um pequeno ajuste na rotatória, uma adequação de geometria, para comportar mais veículos descendo e subindo no local. Não vai mudar a estrutura, mas permitirá que o fluxo de veículos seja mais ágil”, explicou Rogério Dias, titular da Semtran.

Por causa dos problemas envolvendo o traçado urbano da rodovia, o prefeito de Vilhena, Delegado Flori (Podemos), tem travado uma queda de braço com o DNIT, e chegou a obter na justiça federal uma liminar que obriga o órgão a fazer a limpeza nas marginais da estrada.

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Além deste serviço emergencial, Flori já tem outros projetos de intervenção no trânsito que envolvem a BR 364 e que, portanto, dependerão de acordos “amigáveis” com o DNIT.

Flori alega que o órgão federal é moroso para ajudá-lo a resolver problemas relativamente simples, mas que acabam complicando o trânsito e afetando o dia a dia dos vilhenenses.

O prefeito já tem prontos os projetos para a instalação de três “alças” ligando a avenida Marechal Rondon à rodovia. Serão acessos nos trechos mais movimentados da via pública, e que permitirão que os condutores cheguem à BR sem passar necessariamente pelas rotatórias, que ficam totalmente congestionadas em determinados períodos do dia.

Neste caso, as propostas serão apresentadas ao DNIT, mas caso elas não sejam autorizadas, o município pode ir à justiça novamente pedindo para exercer o direito de executar as obras.

“Nós acreditamos que há aí uma competência concorrente em dar manutenção e ajustes nos acessos da rodovia, já que ela corta nosso quintal, e é de interesse do município proporcionar o máximo possível de segurança e conforto para o cidadão vilhenense que necessita atravessar essa BR todos os dias”, explicou o secretário de Trânsito.



Fonte: Folha do Sul

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