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Doação de leite humano beneficia 477 recém-nascidos em Rondônia

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IMAGEM ILUSTRATIVA

Vilhena, RO - No ano de 2023, a doação de leite humano registrou um aumento de 8%, em comparação com o ano anterior, 2022. Essa iniciativa foi impulsionada pelo lançamento da campanha "Doe leite materno: vida em cada gota recebida" pelo Ministério da Saúde, visando ampliar o quantitativo disponível. A expectativa é aumentar em mais 5% a oferta de leite materno. No Brasil, cerca de 225 mil recém-nascidos foram diretamente beneficiados com a doação de 253 mil litros de leite no último ano. Em Rondônia, 477 bebês foram contemplados com os 782 litros de leite coletados.

Estima-se que aproximadamente 340 mil bebês brasileiros prematuros ou de baixo peso nascem anualmente, representando 12% do total de nascidos vivos no país. O secretário de Atenção Primária, Felipe Proenço, ressaltou a importância da doação de leite humano para o desenvolvimento dessas crianças e o crescimento da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH) no Brasil.

A doação de leite humano é crucial para bebês prematuros ou de baixo peso internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) neonatais, que não podem ser amamentados por suas mães. Essa prática aumenta suas chances de recuperação e promove uma vida mais saudável.

Com 225 bancos de leite humano e 217 postos de coleta, o Brasil mantém uma extensa rede de apoio à amamentação, integrando a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e Aleitamento Materno (PNAISC). Além de promover a saúde dos bebês, a doação de leite humano representa uma economia significativa para o país, reduzindo a necessidade de compra de fórmulas infantis nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

A campanha nacional de incentivo ao aleitamento materno em 2024 também visa apoiar a mulher trabalhadora que amamenta. O Ministério da Saúde certifica empresas que mantêm salas de apoio à amamentação, facilitando a coleta e o armazenamento de leite por mães trabalhadoras. Essas salas, que agora serão integradas às novas Unidades Básicas de Saúde, já estão em funcionamento em cinco estados do país.

O Ministério da Saúde destaca que a amamentação é fundamental na redução da morbimortalidade infantil, sendo a forma mais econômica e eficaz de proteção para as crianças, além de trazer benefícios à saúde das mulheres, como a redução do risco de câncer de mama e ovário. Estima-se que o aleitamento materno possa diminuir em até 13% as mortes de crianças menores de 5 anos em todo o mundo.




Fonte: Portal SGC com informações do Ministério da Saúde

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