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ÁUDIO E VÍDEOS: filho de Bombeiro que atua na mesma função, vilhenense já salvou centenas de pessoas no RS devastado

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Nathan Cícero de Carvalho Luiz atua em Porto Alegre desde 2020

Vilhena, RO - Ele nasceu em Vilhena, tem 27 anos, traz no DNA a paixão pelo Corpo de Bombeiros e acaba de se tornar um herói que salvou centenas de vidas no Rio Grande do Sul, Estado que vem sendo devastado por violentas enchentes nos últimos dias.

Por telefone, o jovem Nathan Cícero de Carvalho Luiz, mesmo internado no Hospital da Brigada Militar em Porto Alegre, conversou com a reportagem e deu detalhes do trabalho que faz desde 2020, quando saiu de Vilhena e ingressou por concurso na corporação gaúcha.

Para quem não está ligando o nome à pessoa: Nathan é filho do Tenente BM Natalino Luiz, o “Papai Noel”, que durante anos serviu como Bombeiro em Vilhena, até se aposentar. “Ele sempre foi minha inspiração. Fui criado em quartel com meu pai”, relembra o Bombeiro-Filho, que atua há quatro anos em Porto Alegre (CLIQUE ABAIXO e ouça o relato do militar).
 

Na luta para salvar pessoas desde o primeiro dia dos temporais no Rio Grande do Sul, Nathan fala do acidente que sofreu: “mesmo com o pé cortado e suturado, eu peguei a embarcação a motor e continuei salvando pessoas, o máximo que pude! Só parei quando meu corpo começou a falhar, eu já estava há três dias sem dormir, e indo ao 4 °. Começou a me dar febre de 39,5°C e hipotermia, e a resposta começou a ficar lenta, daí quando saí da água eu caí no chão, ali fiquei”.

Um vídeo mostra o vilhenense que tanta gente resgatou, sendo ele mesmo socorrido. Seu relato: “pessoal da PRF me resgatou e me levaram para nossa ambulância do CBM, daí me levaram ao hospital.. lá me disseram que eu estava com 39,5 ° de febre e hipotermia, com o corpo tremendo e eu loco de frio. Depois dois dias, quando meu pé não parava de crescer, fui ao quartel e me levaram ao hospital novamente. Lá abriram meu pé e começou a saltar pus pra fora e sangue sujo, tava infeccionado. Drenaram o que deu e o médico suspendeu a medicação via oral porque não estava fazendo efeito, e disse que seria medicação intravenosa porque é mais forte e eu já estava com a infecção no corpo, daí vim aqui para o hospital militar e estou internado. Mas logo logo estarei em QAP máximo e retornarei para salvar mais e mais vidas. Se não fosse meu pé estar doendo tanto eu já estaria lá”.

CLIQUE ABAIXO e assista outros vídeos.











Fonte: Folha do Sul

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