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Família mais rica de MT não faz acordo e briga por herança de barão bilionário do agro segue na justiça; caso traz revelações

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Carina Maggi afirma ter sido enganada por parentes

Vilhena, RO - O Grupo Amaggi não ofereceu proposta para encerrar o processo movido por Carina Maggi, filha que o falecido André Maggi teve fora do casamento, e que briga na justiça para ter direito a parte da herança bilionária do grupo do agronegócio de Mato Grosso. Uma audiência de conciliação estava agendada para a última quinta-feira, 04, e só Carina Maggi compareceu, juntamente com seus advogados.

As partes acionadas pela herdeira - 7 empresas do Grupo Amaggi, o ex-presidente do conselho de administração da organização, Pedro Jacyr Bongiolo, além de Lucia Borges Maggi (viúva de André Maggi) -, não compareceram, sendo representados por advogados. Com a falta de acordo, o processo deve seguir seu trâmite regular, que inclui a contestação prévia e posterior fase instrutória (produção de provas).

Carina Maggi reclama nos autos que seria a titular de cotas societárias do Grupo Amaggi, transferidas por seu próprio pai, no valor de R$ 53,2 milhões na ocasião do falecimento de André Maggi, em 2001. Os valores, segundo ela, teriam sido transferidos a Lúcia Borges Maggi por meio de um documento com uma assinatura falsa de André Maggi - fato contestado pelos demais herdeiros do ex-produtor.

Carina, por sua vez, é apontada pelos demais representantes da família Maggi - dentre eles, o ex-governador Blairo Maggi -, de que teria aceitado transferir seus direitos hereditários no ano de 2002 mediante o pagamento de R$ 1,95 milhão além de 1.820 sacas de soja. O caso ganhou repercussão nacional e virou reportagem no programa Domingo Espetacular, da Record TV, em junho de 2023.

A matéria revela que André Maggi teve um relacionamento com a mãe de Carina no município de São Miguel do Iguaçu (PR), onde o grupo iniciou suas atividades. O patriarca tinha 50 anos idade quando engravidou duas vezes a jovem, uma adolescente de 15 anos, e a teria obrigado a realizar um aborto do primeiro filho.

Quando engravidou pela segunda vez, a mãe de Carina levou a gestação adiante, apesar de supostas ameaças de André Maggi para realizar um novo aborto. Os pais da garota trabalhavam para o agricultor numa propriedade rural. Depois do nascimento, entretanto, Maggi teria “aceitado” a filha fora do casamento.




Fonte: Folha Max

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