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Servidora comenta inclusão de Vilhena entre 08 municípios de Rondônia em estado de emergência por causa da estiagem

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Cidade capta água de poços e não de rios para abastecimento

Vilhena, RO - Na última semana, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) publicou a Portaria nº 861, de 13 de março de 2024, que reconheceu situação de emergência em oito municípios rondonienses, em virtude da estiagem que afeta a região.

Os municípios afetados e que constam na lista são: Alta Floresta d’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Campo Novo de Rondônia, Cerejeiras, Espigão d’Oeste, Ji-Paraná, Parecis e Vilhena. O motivo do reconhecimento emergencial reside nos baixos índices pluviométricos dessas localidades, exacerbados pelas previsões meteorológicas do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), as quais sugerem a iminência de uma seca severa durante o verão amazônico em Rondônia. Essa situação, por sua vez, pode acarretar dificuldades no abastecimento de água à população local.

Dentre os municípios elencados, destaca-se Vilhena, cujo sistema de captação de água difere dos demais, baseando-se no lençol freático em detrimento dos rios. Diante dessa peculiaridade, a reportagem buscou esclarecimentos junto ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) e conversou com a diretora de Planejamento e Projetos Margarida dos Santos Duarte.

Conforme a servidora, embora a inclusão de Vilhena na lista de municípios em situação de emergência possa levantar preocupações, o abastecimento de água na região não está em risco imediato. "Não corremos o risco de falta de água, uma vez que nosso município faz uso de poços tubulares profundos. Contudo, é imperativo destacar que a segurança hídrica não deve ser interpretada como uma licença para o desperdício. Pelo contrário, é necessário agir com consciência e fazer uso racional desse recurso vital", enfatizou.

Além disso, a diretora revelou planos para a retomada das obras de readequação e expansão do sistema de abastecimento de água, incluindo a construção de reservatórios para armazenamento estratégico para uso durante períodos de estiagem.

Com o reconhecimento da situação emergencial por parte da União, Vilhena e os demais municípios afetados têm o direito de requerer diversos benefícios econômicos e apoio logístico e estrutural do governo federal. Isso inclui o adiantamento de parcelas de programas sociais e liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), entre outros recursos disponíveis para mitigar os impactos da estiagem. Medidas que, a princípio não devem ser adotadas pelo município de Vilhena.






Fonte: Folha do Sul

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