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Ex-prefeito Melki Donadon assume presidência de partido político em Vilhena; aliados se animam e adversários duvidam de elegibilidade

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PRD foi criado em 2022, a partir da fusão do Patriota com o PTB

Vilhena, RO - Criado em 2022, a partir da fusão entre o Patriota e o PTB, o Partido Renovação Democrática (PRD), foi homologado no final do ano passado pelo TSE e será comandando no Estado por dois dos mais conhecidos e experientes caciques da política rondoniense: os ex-deputados Carlos Magno Ramos e Nilton Capixaba.

Em Vilhena, o presidente da nova agremiação, que fará sua estreia em disputas eleitorais este ano, é o ex-prefeito Melki Donadon. A legenda, integrada na cidade também por “melkistas” antigos, está apta para o pleito municipal deste ano (CLIQUE AQUI e veja todos os nomes que compõem o diretório local). Não há consenso sobre Melki “na cabeça” de uma eventual chapa majoritária.

A última vez que Melki se elegeu para um cargo público foi no ano 2000, quando conquistou o segundo mandato consecutivo como prefeito de Vilhena. No pleito seguinte, em 2004, sua força eleitoral foi o bastante para emplacar como sucessor o primo Marlon Donadon, com 24 anos e sem nenhuma experiência.

De lá para cá, o mais habilidoso da família, cuja trajetória começou com o patriarca se elegendo prefeito de Colorado do Oeste (cargo depois ocupado pelo próprio Melki e por sua irmã, Miriam Donadon), o ex-prefeito não conseguiu mais registrar sua candidatura em virtude de problemas jurídicos.

No momento, aliados se animam com a possibilidade de o “Furacão do Cone Sul” estar liberado, e ele próprio diz aos companheiros que sua única condenação foi derrubada na justiça, garantindo que está apto a voltar às urnas.

Adversários duvidam e acreditam que os votos de Melki nem serão contados, como aconteceu nas últimas disputas das quais ele participou. Mas o cacife dele continua alto, tanto que, em 2016, com muito argumento e pouco dinheiro, ele recuperou o cargo que um dia foi seu e emplacou nele a esposa, Rosani, que teve o mandato cassado na metade da gestão. Em 2020, ela até tentou retornar ao Palácio dos Parecis, mas perdeu.




Fonte: Folha do Sul

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