Foto: Divulgação
Vilhena, RO - No último dia 15 de março, uma audiência pública em Cuiabá, capital do Mato Grosso, reuniu diversas instituições de segurança do estado em discussões cruciais sobre o déficit de efetivo.
Entre elas, a Polícia Militar foi um dos focos principais, levantando questões urgentes para os candidatos aprovados no recente concurso.
Viajantes de cidades como Vilhena, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Pimenta Bueno, Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Alvorada e Alto dos Parecis, em Rondônia, se uniram na audiência em busca de clareza sobre o processo de convocação e o déficit de efetivo no estado. “Investimos tempo, dinheiro e sacrificamos nossa rotina familiar para nos prepararmos e participarmos deste concurso”, relata um dos candidatos.
A incerteza paira sobre os candidatos, especialmente diante da prática cada vez mais comum de cadastro reserva em concursos públicos. Essa prática retira a obrigação de contratação imediata, prejudicando o planejamento estratégico da segurança pública, uma situação alarmante considerando o déficit estimado em quase 5 mil policiais no Mato Grosso.
“A falta de clareza sobre o cronograma de convocação é preocupante”, lamenta um dos candidatos. Enquanto a primeira turma de aprovados se prepara para concluir o curso em abril, a falta de comunicação oficial gera frustração e incerteza entre os candidatos. “Nós queremos que o governo entenda nossa situação e reconheça o esforço e o investimento que fizemos para participar deste concurso”, destaca outro candidato.
A mobilização dos candidatos ultrapassa as fronteiras do Mato Grosso, buscando sensibilizar não só o governo estadual, mas também autoridades em outros estados, como o governador Marcos Rocha, de Rondônia. “Queremos mostrar que temos força e capacidade de pressionar por transparência e justiça neste processo”, afirmam.
Enquanto aguardam respostas e um posicionamento claro das autoridades, os candidatos continuam sua luta, conscientes do impacto que suas vozes coletivas podem ter na construção de um processo seletivo mais justo e transparente. “Estamos unidos nessa causa e não vamos desistir até que nossas preocupações sejam devidamente ouvidas e atendidas”, concluem.
Com os candidatos aprovados na Polícia Militar de 2022 enfrentando desafios, a falta de nomeações está gerando preocupação e frustração, considerando especialmente o déficit de policiais no estado. O governo estadual enfrenta críticas pela demora na nomeação dos aprovados no concurso, enquanto os candidatos continuam sua luta por justiça e reconhecimento de seus esforços e investimentos na busca por uma carreira na polícia.
Diante dessa pressão crescente, resta agora aguardar uma resposta concreta das autoridades responsáveis, na esperança de que a transparência e a justiça prevaleçam no processo de convocação dos aprovados nos concursos da Polícia Militar.
Fonte: Extra de Rondônia
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