Jovem tem limitações intelectuais e já estudou na Apae, em Vilhena
Vilhena, RO - É dramática a vida da garota de 24 anos que desde a semana passada está desaparecida, após fugir de uma entidade que acolhe mulheres vítimas da violência em Vilhena. O histórico de sofrimento da moça foi relatado por uma mulher que a recebeu em sua casa, após a jovem ser violentada sexualmente pela primeira vez.
Um dos ataques contra a garota, que na época tinha 18 anos, aconteceu em 2018. O rapaz que assumiu o abuso, é neto do ex-padrasto da menina, que no ano anterior havia feito a mesma coisa com ela.
A mãe adotiva ficou com a jovem, até familiares começarem a ir na porta de sua casa, e ela, temendo pela segurança da família, encaminhar a garota para o Abrigo de Menores. Com muito esforço, a mulher conseguiu localizar o pai da menina na cidade de Rolim de Moura, e ela foi levada para lá em 2020.
Dois meses atrás, a moça, que chegou a estudar na Apae por causa de suas limitações intelectuais, revelou à madrasta que o pai estava lhe violentando. Temendo ficar grávida, ela pediu ajuda e veio para Vilhena, mas a familiar que a abrigou decidiu mandá-la para a instituição.
“Embora eu tenha recebido essa informação da esposa do acusado e pai da menina, de que a polícia constatou o abuso, eu mesma não consegui ainda comprovar que esse crime realmente aconteceu”, ressalva a denunciante.
Na semana passada, aproveitando o descuido de uma funcionária da entidade vilhenense, a jovem fugiu do local e chegou até a ir à casa da mulher que considera como mãe, mas foi embora ao saber que ela não estava na cidade.
Agora, a mulher que denunciou a situação quer saber o paradeiro da “filha de coração”, e também o do pai dela, que desde que foi denunciado, não é mais visto em Rolim de Moura.
Fonte: Folha do Sul
Nenhum comentário