Além de drogas, a polícia apreendeu quase R$ 14 mil na casa do suspeito
Vilhena, RO - Na madrugada deste domingo, 31, um motorista de aplicativo de 39 anos, que reside no bairro Assossete, em Vilhena, foi preso pela prática do crime de tráfico de drogas.
De acordo com informações levantadas pela reportagem, já vinha sendo de conhecimento da Polícia Militar, que motoristas de aplicativo estão fazendo “correria” de drogas no município, motivo este que levou uma guarnição a realizar o acompanhamento de um veículo Gran Siena de cor vermelha, que havia sido avistado em um local conhecido como ponto de encontro de usuários de drogas.
Durante o monitoramento, os militares avistaram o motorista se dirigindo várias vezes até a própria casa e saindo em seguida.
Em uma das idas e vindas do suspeito, foi realizada uma abordagem ao veículo, porém, o condutor teria demorado a desembarcar, o que levantou ainda mais suspeita dos militares de que ele estava de fato escondendo algo ilícito.
Em revista pessoal nada foi encontrado, porém, dentro do carro, os militares localizaram uma porção de crack pesando 10 gramas.
Ao ser questionado sobre a posse da droga, o motorista afirmou que era pra uso pessoal, no entanto, ao ser indagado sobre seu endereço, ele disse que residia com a mãe no Setor 12. Mas como a guarnição já sabia o real endereço do suspeito, se dirigiram até lá, onde foram recebidos pela esposa dele.
Mediante autorização da mulher, os militares entraram na casa e localizaram em cima do balcão da cozinha, mais drogas do mesmo tipo que a encontrada no carro e também cocaína. Também havia na bancada vários apetrechos para corte, pesagem e embalo das drogas.
Além de mais de 180 gramas de cocaína e quase 60 gramas de crack, os militares encontraram quase R$ 14 mil em espécie guardados em vários cantos da casa, até mesmo nos pertences do bebê do casal, de apenas 15 dias de nascido.
Diante dos fatos, o motorista de aplicativo recebeu voz de prisão pelo crime de tráfico de drogas e foi apresentado na Unidade Integrada de Segurança pública-UNISP, juntamente com o dinheiro, as drogas e o carro, para o registro do caso.
Como a esposa do suspeito está no período puerpério, ela não foi conduzida à delegacia.
Fonte: Folha do Sul
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