São eles Ben S. Bernanke, Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig.
Vilhena, RO - O Prêmio Nobel de Economia deste ano foi atribuído a Ben S. Bernanke, Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (10).
É o último Prêmio Nobel anunciado este ano. Já foram divulgados os de Medicina, Física, Química, Literatura e da Paz, que serão entregues no dia 10 de dezembro.
O prêmio distingue estudos que têm se mostrado "cruciais" para outras investigações que aumentaram o conhecimento dos bancos, da regulação bancária e de como as crises financeiras devem ser geridas.
“A pesquisa apresentada pelos laureados deste ano em ciências econômicas reduz o risco de crises financeiras se transformarem em depressões de longo prazo, com graves consequências para a sociedade, o que é de grande benefício para todos nós”, diz o comitê que atribuiu o prêmio.
Ben Bernanke (The Brookings Institution, Washington) foi presidente do Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos entre 2006 e 2014. Analisou a Grande Depressão da década de 30, a pior crise económica da história moderna. Entre outras coisas, mostrou como as corridas bancárias foram fator decisivo para que a crise se tornasse tão profunda e prolongada.
Douglas Diamond (Universidade de Chicago, EUA) e Philip Dybvig (Universidade de Washington em St. Louis, EUA) desenvolveram modelos teóricos que explicam por que os bancos existem, como o seu papel na sociedade os torna vulneráveis a rumores sobre colapso iminente e como a sociedade pode diminuir essa vulnerabilidade, diz o Comitê Nobel nas redes sociais.
Diamond e Dybvig apresentaram solução para a vulnerabilidade bancária, na forma de seguro de depósito do governo. Quando os depositantes sabem que o Estado garantiu seu dinheiro, eles não precisam mais correr para o banco assim que começam os rumores sobre corrida bancária.
Fonte: Agência Brasil
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