Vilhena , RO - Por cerca de 40 anos, a mulher passou o protetor solar apenas no rosto. (Foto: C. Posch/ Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology)
A imagem de um artigo acadêmico que mostra a diferença da qualidade da pele de uma idosa de 92 anos que passou protetor solar no rosto, mas não no pescoço, viralizou na internet nas últimas semanas e surpreendeu os internautas pelos danos causados pelo sol.
No registro publicado, é possível ver o rosto com uma pele lisa e sem manchas, enquanto o pescoço exibe uma diferença de tonalidade, rugas e manchas de diversos tamanhos. Segundo informações do documento, a mulher passou protetor solar por, ao menos, 40 anos no rosto, deixando de lado a proteção do pescoço, o que ocasionou essa diferença “impressionante”.
Veja a foto:
Diferenças entre a pele do rosto e do pescoço da idosa que usou protetor solar. (Foto:C. Posch / Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology)
Conclusão da pesquisa
O estudo científico de outubro do ano passado foi publicado no Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology e teve como autor Christian Posch, pesquisador do Departamento de Dermatologia da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha.
O responsável comemorou a repercussão da imagem e alertou sobre os danos dos raios UV. “Fico feliz em ver essa foto circulando. É incrível! Não tem como mostrar os danos causados pelos raios UV de forma mais gráfica”, escreveu ele no Twitter.
A pesquisa, que tinha o objetivo de avaliar prevenções para o câncer de pele, concluiu que o envelhecimento da população é um indutor da doença. “O envelhecimento é um indutor discreto e potente de câncer de pele que precisa ser abordado sistematicamente para melhorar a prevenção do câncer de pele no futuro”, diz um dos trechos da pesquisa.
Uso do protetor solar
De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o segredo da proteção contra a radiação está no uso diário do protetor solar desde a infância. O fator de proteção solar (FPS) recomendado é acima de 30.
Fonte: O Liberal
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