“Não aguentamos mais”, disparou Flori, ao comentar a situação atual do instituto
Vilhena, RO - Recentemente, uma tentativa do prefeito Delegado Flori (Podemos), de intervir no Instituto de Previdência Municipal de Vilhena foi barrada pela justiça. O mandatário enviou um projeto de lei para a Câmara, no qual propunha a adoção, entre outras medidas, da redução do mandato da atual presidente do IPMV, Márcia Padilha.
Após a tramitação da matéria, já aprovada por quase todos os vereadores (menos a professora Vivian Repessold, do MDB), o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (SINDSUL), Everaldo Oliveira Ribeiro, foi à justiça e obteve uma liminar suspendendo a proposta de Flori.
Na página do próprio sindicato na internet, foi publicado um texto dando detalhes da decisão judicial provisória (CONFIRA AQUI, na íntegra). O dirigente sindical comentou a vitória parcial: “apesar da vitória, não estamos felizes em precisar acionar a justiça para que a lei seja cumprida em Vilhena. É desgastante e frustrante ver um delegado federal tão inclinado em desmerecer as leis, com a intenção de prejudicar os trabalhadores do município que o elegeu” (VEJA AQUI)
Flori recorreu ao Tribunal de Justiça de Rondônia, que derrubou a liminar e determinou que a Câmara de Vereadores conclua a análise da matéria. O prefeito já adiantou que, na semana que vem, irá sancionar o texto aprovado com as alterações propostas por ele (CLIQUE AQUI e leia decisão do TJ na íntegra).
Em entrevista do FOLHA DO SUL ON LINE concedida hoje, o líder vilhenense também esclareceu que o mandato da atual presidente do IPMV, que iria até 2026, acabará em junho do ano que vem. A partir daí, o cargo será ocupado por alguém nomeado pelo próprio Flori
O prefeito apontou graves problemas na gestão da entidade previdenciária e revelou que, dos 52 municípios de Rondônia, apenas 22 têm instituto de previdência próprio e, desses, apenas quatro adotam o modelo que está em vigor em Vilhena.
Flori defende que, como os recursos do IPMV envolvem dinheiro público, eles devem ser administrados por representantes eleitos da sociedade, e não por representantes classistas.
O próximo presidente nomeado pelo prefeito vilhenense virá com a missão de passar o IPMV para o INSS. “São R$ 250 milhões em dívidas a serem pagas pelo município. Não aguentamos mais”, disparou Flori, ao comentar a situação atual da entidade, que ele começa a tentar “reformar”.
Fonte: Folha do Sul
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