Nona edição do Bicentenário da América começa em Vilhena, com obras de mais de 600 artistas e homenagem a escultor local - VILHENA ONLINE - NOTÍCIAS DE VILHENA E RONDÔNIA -->

Nona edição do Bicentenário da América começa em Vilhena, com obras de mais de 600 artistas e homenagem a escultor local

Share:
O falecido vilhenense Marco de Souza (1960-2021) será premiado como “Artista Patrimônio da América”

Vilhena, RO - O Bicentenário da América, uma cruzada organizada pelo “maestro” Jaime Vallardo Chávez, é uma manifestação itinerante (um museu itinerante em constante viagem), que carrega consigo as obras e sensibilidades de centenas de artistas do continente.

“O que os une é o amor à sua pátria, esse fio condutor da independência do continente, realizada há dois séculos. É um continente inteiro que se levanta do jugo colonial e recupera o controle dos seus próprios destinos”, diz o artista peruano.

A história latino-americana é, de fato, saga de rebelião, de reconquista, de luta contínua e viva. Uma história de mil cores e de cem emoções, que se manifestam através do caleidoscópio da arte e dos artistas que, ao longo do tempo, prestam homenagem aos seus antepassados, à liberdade, à identidade, ao orgulho de um país e de um continente.

A nona edição será realizada em dois locais em Vilhena: na Fundação Cultural e na Câmara Municipal de Vereadores, de 12 a 22 de setembro. São mais de 600 artistas reunidos com suas obras no Brasil, comemorando os 202 anos da Independência do país. Esta seria a terceira vez que o Museu Itinerante visita o Brasil -a primeira foi em Brasília pelos 200 anos da Independência; a segunda em Santa Catarina, em 2023, e agora em Vilhena.

O cenário impressiona e faz jus ao evento em Vilhena, que reune não só amantes da arte e técnicos, mas também políticos e toda a cidade. O curador e organizador do Bicentenário, Jaime Vallardo Chávez, destacou que “esta nona edição do Bicentenário da América representa não apenas uma homenagem à independência do nosso continente, mas também uma homenagem viva e vibrante à diversidade cultural e artística que nos caracteriza."

Cada obra exposta conta uma história única, uma luta, um sonho, uma esperança, “embora no Brasil a história fosse outra, não houve sangue derramado”, diz Vallardo, acrescentando: “é uma viagem no tempo e no espaço, um diálogo entre passado e presente que nos lembra o quão valioso é o nosso património e como é vital continuar a preservá-lo e celebrá-lo”.

O artista finaliza: “sinto-me profundamente honrado em ver como esta manifestação uniu tantos artistas e amantes da arte, criando uma ponte entre gerações e fortalecendo os laços que nos unem como povos da América Latina”.

Neste evento, o já falecido artista vilhenense Marco de Souza (1960-2021) será premiado como “Artista Patrimônio da América”, título concedido pelo Bicentenário da América. Marco foi um artista que marcou época como escultor, deixando um legado em sua especialidade artística, na cidade, no Estado de Rondônia e no Brasil.

Vallardo contou que o apoio da curadora de arte de Vilhena, Gracia Benelli, foi muito agradável e de grande importância.





Fonte: Folha do Sul

Nenhum comentário