
Makson Alves Naldi, que evadiu na semana passada, foi admitido no projeto em 2023
Vilhena, RO - No início da tarde da última quarta-feira, 10, um dos apenados que integram o Projeto Semear e Ressocializar, em Vilhena, evadiu-se enquanto prestava serviços em uma das frentes de trabalho mantidas pela ação social. A informação foi confirmada pelo diretor geral interino do Centro de Ressocialização Cone Sul, Weslei Pedral.
O diretor desmentiu informações de que o apenado que se evadiu era um dos mais antigos a integrar o projeto. Conforme Pedral, Makson Alves Naldi foi admitido no projeto em 2023. Assim como os demais, ele passou por uma avaliação da comissão formada por policiais penais que analisam uma série de requisitos para decidirem pela aprovação ou rejeição do candidato a uma vaga no projeto. Pedral afirmou também que não se pode precisar as razões que levaram Makson a evadir-se. Ele ainda não foi recapturado.
De acordo com o diretor, a evasão cessa os direitos que o apenado tinha em relação ao projeto, inclusive com a suspensão do pagamento dos valores mensais que ele recebia pelo trabalho. A iniciativa tem apoio popular e inspira ações em outras cidades. Uma comitiva com desembargadores e um prefeito acreano veio até Vilhena conhecer o trabalho (CONFIRA AQUI).
O projeto Semear e Ressocializar foi implantado em Vilhena há alguns anos por inciativa dos policiais penais, que receberam o apoio da direção do Centro de Ressocialização Cone Sul, do Ministério Público e do Poder Judiciário. O objetivo do projeto é o de proporcionar àqueles que cumprem pena a ressocialização pelo trabalho.
Em 2022, uma lei aprovada na Câmara de Vereadores de Vilhena possibilitou que a Prefeitura, por meio de convênio com a SEJUS, pudesse usar a mão de obra dos apenados, trazendo benefícios para o município, com a contratação de mão de obra mais barata; para a sociedade, que viu as ruas e avenidas mais limpas e bonitas, além de reformas em escolas, postos de saúde e outros prédios públicos; e também para os apenados, que além de se ocuparem e de contarem com o benefício da redução de pena por dia trabalhado, também recebem pagamento em valores do fundo penitenciário.
Fonte: Folha do Sul
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